AMANHECER EM LUZ & PAZ

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Cada novo Sol, a cada despertar é uma nova vida que se inicia, ou mesmo uma renovada-ação. A cada Sol temos a certeza do maior milagre de todos: A VIDA É VOCÊ!

sexta-feira, setembro 20, 2013

Pensando Céu: Equinócio de Primavera e Sabbats

Pensando Céu: Equinócio de Primavera e Sabbats:                 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Equinócio de Primavera e Sabbats

                 Equinócio de Primavera e Sabbats

   Nestes 22 de setembro de 2013 as 22h44 teremos o Equinócio de Primavera no Hemisfério Sul. Para a astronomia, equinócio é o instante em que o Sol em sua órbita aparente, do ponto de vista da Terra, cruza o plano do equador celeste, a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste. Ponto no qual a eclíptica cruza o equador celeste.
   A palavra equinócio vem do latim, aequus/igual e nox/noite, e significa "noites iguais", ocasiões em que o dia e a noite dura o mesmo tempo. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol, alvorada, é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte, e o pôr do Sol, crepúsculo, o instante em que o círculo solar está metade abaixo do horizonte. Assim o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.
   Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro quando definem mudanças de estação. Em março, o equinócio marca o início da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul. Em setembro ocorre o inverso, quando o equinócio marca o início do outono no hemisfério norte e da primavera no hemisfério sul.
   Devido à órbita da Terra, as datas em que ocorrem os equinócios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais depressa do que quando está mais longe (afélio).
   Para a Astrologia o Equinócio é o momento em que o Sol ingressa no signo de Libra. Signo que inaugura a passagem do íntimo do “Eu” para o encontro social no “Outro”, e para nós do Hemisfério Sul o primeiro dia da Primavera, a austral, associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres e que termina no Solstício de Verão no dia 21 de dezembro. Neste 22 de setembro quando o "Deus" Sol entrar em Libra a "Deusa" Lua estará em Touro, signo da semente e de todas as raízes.
   A entrada da cada estação consta na roda do ano pagão, e assim em cada estação uma comemoração. Simboliza a concepção de tempo dos pagãos, principalmente a dos Celtas, que era um tanto quanto diferente da atual, eles não viam o tempo de forma linear, mas circular, cíclico. Seus calendários levavam em conta não só o ciclo solar, como é o nosso, mas também o ciclo lunar.
   Originários da tradição celta, os Sabbats ocorrem oito vezes ao ano, levando-se em conta a posição da Terra com relação ao Sol: Equinócios e Solstícios. Nessas ocasiões, na Wicca, são homenageadas duas divindades: a Deusa Mãe, ou simplesmente a “Deusa”, que simboliza a própria terra, e o Deus Cornífero, O Gamo Rei, protetor dos animais, dos rebanhos e da vida selvagem.
   Ostara é a festividade da primavera, comemorada no equinócio, rito de fertilidade que celebra o nascimento e o despertar da vida na Terra. Ele é basicamente um festival solar. Na agricultura, sinaliza o tempo em que as sementes são plantadas e começam o seu processo de crescimento. Ostara é tido como um momento de união e amor entre a Deusa (Lua) e o Deus (Sol), pois é um período de igualdade e equilíbrio entre as forças da natureza. Momento ideal para fortalecer a energia de complementaridade ente homem e mulher.
   Para os praticantes da Wicca, em Ostara o Deus Sol cresceu, tornando-se um jovem adulto. Ele está passando pela puberdade e suas forças são refletidas na vitalidade e no crescimento das plantas. Com a vitalidade dele vem o calor da Primavera e futuro plantio das próximas colheitas. Já a Deusa não é tida como a mãe nutridora, mas uma bonita virgem da primavera. Assim como em relação à natureza esse é o momento de plantar, hora de cultivarmos nossas sementes. Período de celebrar as mudanças do nosso corpo, pois nessa estação ficamos mais ativos, dormimos menos, comemos menos e gastamos mais tempo ao ar livre.
   Neste dia os praticantes de diversas religiões acendem fogueiras ao nascer do Sol, tocam sinos e decoram ovos cozidos, antigo costume pagão associado à Deusa saxônica Eostre, Deusa da Aurora e a Deusa alemã Ostara, ambas deusas da fertilidade.
   A primeira e mais preservada prática de Ostara é a decoração dos ovos. O ovo simboliza a fertilidade da Deusa e do Deus, o símbolo de toda criação. Ao decorá-los, estamos carregando-os como objetos mágicos, de acordo com as cores utilizadas. Outra tradição é esconder os ovos, e achá-los simboliza que a pessoa alcançará suas metas.
   O coelho também é um símbolo importante e tem uma estreita ligação com a Deusa Eostre, na qual um gentil coelho pedia favores a Deusa e em troca a presenteava com ovos decorados. Segundo a lenda a Deusa, ficou maravilhada com a beleza dos ovos, que desejou que toda a humanidade pudesse compartilhar de tamanha beleza e alegria. Assim, o coelho começou a viajar por todo o mundo na época do Equinócio da Primavera do Hemisfério Norte, presenteando a todos com seus ovos decorados.
   Nesse dia também, os antigos europeus iam até o campo para colher flores e as levavam para casa, pois acreditavam que as flores colhidas no Equinócio da Primavera eram mágicas, e através delas seriam capazes de se conectarem a energia de toda a Natureza. Essas flores eram secas e com elas eram feitos ornamentos para enfeitar as casas, até a Ostara do ano seguinte, em que eram trocadas por novas flores, assegurando assim a continuidade de sorte, saúde e felicidade.
   Na época do Equinócio de Primavera, os poderes da fase de armazenamento do ano são iguais aos da escuridão do inverno e da morte. Para os wiccanos também é época de começar a plantar, época do amor, de promessas e de decisões, pois a Terra e a natureza despertam para uma nova vida.
   Posteriormente, a igreja católica acabou por substituir às festividades pagãs de Ostara pela Páscoa, absorvendo muitos de seus costumes, inclusive os ovos e o coelhinho da Páscoa. Podemos perceber isso pelo próprio nome da Páscoa em inglês, Easter, muito semelhante à Eostre.
   Eostre também é a Deusa da Pureza, da Juventude e da Beleza. Era comum na época da Primavera recolher o orvalho para banhar-se ritualisticamente. Acreditava-se que orvalho colhido nessa época estava impregnado com as energias de purificação e juventude de Eostre, e por isso tinha a virtude de purificar e rejuvenescer.
Fonte: Wikipédia

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